As edificações dos imigrantes pomeranos constituem uma tipologia arquitetônica única, com aspectos formais e construtivos muito peculiares. Tiveram que adaptar as técnicas construtivas que conheciam da Europa aos materiais que se podia retirar da natureza, já que era o único recurso disponível na nova terra que acolheu esses imigrantes pomeranos.
Na arquitetura pomerana, podemos destacar as casas, a qual aparentemente da à impressão de ser um patrimônio modesto, reflete na sua morfologia sonhos e pressões psicológicas sofridas por povo oprimido na sua nação de origem.
Normalmente as plantas são retangulares com ângulos retos, já que se usava a estrutura enxaimel em madeira com encaixes retos. A vedação das paredes se davam por dois modos: pelo tijolo de barro cru, ou pela taipa de mão. Os cômodos em planta, como as esquadrias da fachada, sempre obedecem a uma simetria rígida a qual reflete a educação também rígida das famílias em relação à religiosidade e a obediência aos mais velhos.
Outro aspecto formal são as varandas entaladas e o quarto do namoro, que remetem as lembranças da subordinação aos senhores feudais. Essa etnia sempre muito ligada a terra e principalmente as suas origens, e que brutalmente perderam a sua nacionalidade, reflete nas cores das suas casas, as cores do seu país de origem, azul e branco, as cores da bandeira da extinta Pomerânia.